sábado, 10 de junho de 2023

bora testar formulários

 Google Forms é um aplicativo de gerenciamento de pesquisas lançado pelo Google. Os usuários podem usar o Google Forms para pesquisar e coletar informações sobre outras pessoas e também podem ser usados ​​para questionários e formulários de registro. Wikipédia


PROVA

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Aula laboratório de informática



"Ensina o piá o caminho que deve cruzá, quando for nego véio não vai se estraviá".
Provérbios 22:6


Primeiro passo é criar uma pasta para salvar a apresentação, assim como as imagens a serem postadas.

Os TÍTULOS de cada slide deverão ser escritos em LETRAS MAIÚSCULAS, fonte Arial, tamanho 54, marcadas em negrito. Os demais textos fonte Arial tamanho 40.
A escolha do layout do slide é livre, optando por usar cores neutras. Na sequência, a descrição do conteúdo de cada slide:

Quanto aos símbolos, ícones do estado.
SLIDE 1
Pesquisar, salvar e colar no ppt uma imagem que retrata tradição gaúcha.

SLIDE 2
Título: BANDEIRA RS
Adicionar imagem da bandeira RS

SLIDE 3
Título: MAPA DO RS
Imagem do mapa

SLIDE 4
Título: HINO RIO-GRANDENSE
Dividir a letra do hino em 2 colunas.
Fonte Arial, tamanho 18 em itálico.


Pesquisar, escolher e adicionar  3 raças de cavalos utilizadas pelos gaúchos.
SLIDE 5
Título: CAVALOS
Nome da raça escolhida (ex: Quarto de milha).


SLIDE 6
Título: CAVALOS
Texto (2° raça escolhida)


SLIDE 7
Título: CAVALOS
Texto (3° raça escolhida)


SLIDE 8
Título: COTIDIANO
Texto: Jogo de truco


SLIDE 9
Título: COTIDIANO
Texto: Jogo de osso


SLIDE 10
Título: COTIDIANO
Texto: Rinha de galo.


SLIDE 11
Título: COTIDIANO
Texto: Danças.


SLIDE 12
O gaúcho Vasco Prado é um dos escultores mais importantes do Brasil, tendo formado gerações de novos artistas e inseminando o trabalho de muitos outros. Pesquise suas obras e apresente uma. Obs: Informar o nome da obra.
Título: VASCO PRADO
Texto: (nome da obra).


SLIDE 13
Título: VASCO PRADO
Texto: (nome da 2ª obra).



Pesquisar, escolher e adicionar  3 ditados utilizados pelos gaúchos.
SLIDE 14
Título: DITADOS GAÚCHOS.
Texto: 3 ditados gaúchos pesquisados.


A LEI Nº 7.439, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1980 institui a Erva-Mate "Ilex Paraquariensis" como a Árvore Símbolo do Rio Grande do Sul.
                                                                                                                                                  
SLIDE 15
Título: ERVA-MATE.
Adicionar figura da planta de onde sai a erva para o chimarrão.


Pesquisar, escolher e adicionar 2 pássaros típicos do RS:
SLIDE 16
Título: PASSAROS TÍPICOS.
Texto: 1° de 2 pássaros típicos do RS pesquisados.


SLIDE 17
Título: PASSAROS TÍPICOS.
Texto: 2° de 2 pássaros típicos do RS pesquisados.


Pesquisar e escolher 2 bichos selvagens dos pampas e matas.
SLIDE 18
Título: BICHOS SELVAGENS.
Texto: (nome do animal escolhido).


SLIDE 19
Título: BICHOS SELVAGENS.
Texto: (2° nome de animal escolhido).


SLIDE 20
Título: INDUMENTÁRIA.
Imagem das vestes típicas do gaúcho.


SLIDE 21
Título: CULINÁRIA GAÚCHA.
Imagem + receita de uma comida típica.


Último slide deve ter o título APRESENTAÇÃO contendo o nome e turma da dupla.



 Exemplo de Apresentação










domingo, 29 de julho de 2018

Conto


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                    Trezentas onças

João Simões Lopes Neto

      - Eu tropeava, nesse tempo. Duma feita que viajava de escoteiro, com a guaiaca empanzinada de onças de ouro, vim varar aqui neste mesmo passo, por me ficar mais perto da estância da Coronilha, onde devia pousar. 
      Parece que foi ontem!... Era por fevereiro; eu vinha abombado da troteada. 
      - Olhe, ali, na restinga, à sombra daquela mesma reboleira de mato, que está nos vendo, na beira do passo, desencilhei; e estendido nos pelegos, a cabeça no lombilho, com o chapéu sobre os olhos, fiz uma sesteada morruda. 
      Despertando, ouvindo o ruído manso da água tão limpa e tão fresca rolando sobre o pedregulho, tive ganas de me banhar; … e fui-me à água que nem capincho!
     Debaixo da barranca havia um fundão onde mergulhei umas quantas vezes; e sempre puxei umas braçadas.
      E solito e no silêncio, tornei a vestir-me, encilhei o zaino e montei.
         -Ah!…esqueci de dizer-lhe que andava comigo um cachorrinho brasino, esperto e boa vigia. Era das crianças, mas às vezes dava-me para acompanhar-me, e depois de sair a porteira, nem por nada fazia cara-volta, a não ser comigo. 
      Durante a troteada bem reparei que volta e meia o cusco parava-se na estrada e latia e corria pra trás, e olhava-me, olhava-me, e latia de novo — parecia que o bichinho estava me chamando!... Mas como eu ia, ele tornava a alcançar-me, para dai a pouco recomeçar. 
     - Pois, amigo! Não lhe conto nada! Quando botei o pé em terra na ramada da estância, ao tempo que dava as — boas-tardes! — ao dono da casa, agüentei um tirão seco no coração... não senti na cintura o peso da guaiaca! 
     Tinha perdido trezentas onças de ouro que levava, para pagamento de gados que ia levantar. 
     E logo passou-me pelos olhos um clarão de cegar, depois tudo me ficou cinzento, para escuro... 
    Eu era mui pobre — estava começando a vida, e o dinheiro era do meu patrão, um charqueador, sujeito de contas mui limpas e brabo como uma manga de pedras... 
     - Então Patrício? está doente? 
¾ Obrigado! Não senhor, respondi, não é doença; é que sucedeu-me uma desgraça: perdi uma dinheirama do meu patrão... 
     - A la fresca!... 
     - É verdade... antes morresse, que isto! Que vai ele pensar agora de mim!... 
      Nisto o cusco brasino deu uns pulos ao focinho do cavalo, como querendo lambê-lo, e logo correu para a estrada, aos latidos. E vinha e ia, e tornava a latir... 
      Ah!... E num repente lembrei-me bem de tudo. 
      Parecia que estava vendo o lugar da sesteada, o banho, a arrumação das roupas nuns galhos de sarandi, e, em cima de uma pedra, a guaiaca e por cima dela o cinto das armas, tudo, vi tudo. 
     Estava lá, na beirada do passo, a guaiaca. E o remédio era um só: tocar a meia rédea, antes que outros andantes passassem. 
     Num vu estava a cavalo; e mal isto, o cachorrinho pegou a retouçar, numa alegria, ganindo — Deus me perdoe! — que este parecia falar. 
      E dei de rédea, dobrando o cotovelo do cercado. 
      Ali logo frenteei com uma comitiva de tropeiros, com grande cavalhada por diante, e que por certo vinha tomar pouso na estância. Na cruzada nos tocamos todos na aba do sombreiro; 
      Amaguei o corpo e penicando de esporas, toquei a galope largo. 
     O cachorrinho ia ganiçando, ao lado, na sombra do cavalo, já mui comprida. 
      A estrada estendia-se deserta; à esquerda os campos desdobravam-se a perder de vista, serenos, verdes, à direita, o sol, muito baixo, vermelho-dourado, entrando em massa de nuvens de beiradas luminosas. 
     Nos atoleiros, secos, nem um quero-quero: uma que outra perdiz, sorrateira, piava de manso por entre os pastos; e longe, entre o resto da luz que fugia de um lado e a noite que vinha, peneirada, do outro lado, alvejava a brancura de um joão-grande, voando, sereno, quase sem mover as asas, como numa despedida triste.
       Foi caindo uma aragem fresca; e um silêncio grande, em tudo. 
     E entrou o sol; ficou nas alturas um clarão afogueado, como de incêndio num pajonal; depois o lusco-fusco; depois; cerrou a noite escura; depois, no céu, só estrelas..., só estrelas... 
Bem por cima da minha cabeça as Três-Marias tão bonitas, tão vivas, tão alinhadas, pareciam me acompanhar..., lembrei-me dos meus filhinhos, que as estavam vendo, talvez; lembrei-me da minha mãe, de meu pai, que também as viram, quando eramcrianças... Pois me vieram lágrimas..., devagarinho, como gateando, subiram... tremiam sobre as pestanas, luziam um tempinho... e ainda quentes, no arranco do galope lá caíam elas na polvadeira da estrada.
      Por entre as minhas lágrimas, passou-me na lembrança a toada dum verso lá dos meus pagos: 

                      Quem canta refresca a alma, 
                        Cantar adoça o sofrer; 
                        Quem canta zomba da morte: 
                        Cantar ajuda a viver!... 


      Mas que cantar, podia eu!... 
     O zaino respirou forte e sentou, farejando no escuro: o bagual tinha reconhecido o lugar, estava no passo. 
      Senti o cachorrinho respirando, como assoleado.    

      Embaixo, o rumor da água pipocando sobre o pedregal.
 Desci, dei com o lugar onde havia estado; achei a pedra onde tinha posto a guaiaca; corri as mãos mais pra lá, mais pra cá...; nada! nada!...
      Então, senti frio dentro da alma…, o meu patrão ia dizer que eu o havia roubado!... roubado!...... 
      E logo uma tenção ruim entrou-me nos miolos: eu devia matar-me, para não sofrer a vergonha daquela suposição. 
        - Ah! Patrício! Deus existe!... 
      No refilão daquele tormento, olhei para diante e vi... as Três-Marias luzindo na água... o cusco encarapitado na pedra, ao meu lado, estava me lambendo a mão... e logo, logo, o zaino relinchou lá em cima, na barranca do riacho.

      E já todo no meu sossego de homem, meti a pistola no cinto. Fechei um baio, bati o isqueiro e comecei a pitar.
      E fui pensando. Tinha, por minha culpa, exclusivamente por minha culpa, tinha perdido as trezentas onças, uma fortuna para mim.  Agora... era vender o campito, a ponta de gado manso ¾ tirando umas leiteiras para as crianças e a junta dos jaguanés lavradores — vender a tropilha dos colorados… e pronto! Isso havia de chegar, folgado;... Porém matar-se um homem, assim no mais... e chefe de família... isso, não! 
     E d’espacito vim subindo a barranca; assim que me sentiu o zaino escarceou, mastigando o freio. 
    Desmaneei-o, apresilhei o cabresto; o pingo agarrou a volta e eu montei, aliviado. 
    A trote e galope voltei para a estância. 
     Ao dobrar a esquina do cercado enxerguei luz na casa; a cachorrada saiu logo, acuando. O zaino relinchou alegremente, sentindo os companheiros; do potreiro. 
     Apeei-me no galpão, arrumei as garras e soltei o pingo.
     Então fui para dentro.

       Louvado seja Jesu-Cristo; boa-noite! Na sala do estancieiro havia uns quatro paisanos.
     Em cima da mesa a chaleira, e ao lado dela, estava a minha guaiaca, barriguda, por certo com as trezentas onças, dentro. 
     - Louvado seja Jesu-Cristo, Patrício! Boa-noite! Entonces, que tal le foi de susto?... 
      E houve uma risada grande de gente boa. 
      Eu também fiquei-me rindo, olhando para a guaiaca e para o guaipeva arrodilhado ao meus pés.




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